domingo, 8 de janeiro de 2012

Arcebispo de Braga diz que aborto ajuda ao decréscimo natalidade

Descrição: JN


O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga disse, que a vigília pela vida que a igreja universal realiza hoje "é contra o aborto, por este fenómeno ser uma das razões da diminuição da natalidade".

"O aborto continua a existir com algumas leis carregadas de facilidades e sem a preocupação de verificar se as leis são cumpridas e postas em prática. (...) É também uma oração contra esta mentalidade contraceptiva, para que efectivamente surja um apreço grande pela vida e pela experiência fabulosa da paternidade e da maternidade", afirmou, em declarações à Lusa, à porta da Sé de Braga, onde decorre a vigília pela vida.

O Papa Bento XVI preside, também hoje, a uma vigília de oração pela "vida nascente", na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Nas dioceses e igrejas católicas do mundo inteiro, estão a ser realizadas vigílias de oração, adorações ao Santíssimo Sacramento e terços em defesa da vida nascente, com a bênção das mães grávidas.

O prelado frisou que a sugestão vinda de Roma foi bem acolhida pela grande maioria das dioceses e ocorre no "primeiro domingo do advento, entendido como caminhada para o Natal, nascimento de Cristo, com a finalidade de promover uma maior valorização da paternidade e da maternidade, a fim de que a vida também aconteça e depois seja respeitada".

"Tem por nome o de «vigília pela vida nascente» no sentido de que neste inverno demográfico que estamos a viver, particularmente na Europa, seja reconhecida a beleza e o dom da vida e seja, também, reconhecida como tal", frisou.

Na sua alocução aos fiéis na Sé Catedral de Braga, D. Jorge disse que "a Igreja diocesana une-se à Igreja Universal para rezar pela vida nascente".

"Chegou a hora de acordar do sono". É um alerta pertinente e desafiante. Pode acontecer que muitos cristãos, absorvidos pelas preocupações do presente, se tenham habituado à ideia da desvalorização da vida nascente, pactuando indirectamente com as políticas que colocam em causa a vida humana dos mais frágeis", referiu.

Sustentou que, "mesmo em tempo de incerteza social não podemos colocar de lado os valores que fundamentam e dão profundidade ao nosso agir ético e moral. A fé não é uma moral, mas tem consequências morais para a nossa vida crente".

E acrescentou, citando o Evangelho: "O "Verbo fez-se carne e habitou no meio de nós". Tal como Deus cuidou do seu Filho também nós temos a responsabilidade partilhada de cuidar da vida toda e da vida de todos".

Para D. Jorge Ortiga, que é também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, "o Natal, dia do nascimento do rebento, é o grande Sim de Deus à vida humana", porque "Deus veio estabelecer a sua tenda no meio dos homens e mulheres através do Seu Filho, Jesus Cristo".

"A defesa da vida move-nos pelo princípio de sermos criação amorosa de Deus, formados à imagem e semelhança, dignos de respirar a beleza da criação e de constituirmos laços fraternos no mundo", defendeu.

publicado a 2010-11-27 às 19:52
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