domingo, 29 de abril de 2012


Portugal será próximo avanço contra o aborto

In DN
Ativistas pró-vida dos Estados Unidos e outros países concentram-se na próxima semana em Lisboa, em defesa de um referendo que acreditam poder levar a uma proibição do aborto na Constituição, tal como acontece na Irlanda.
"Acho que Portugal pode ser próximo país a respeitar o direito à vida, desde o momento da conceção até à morte natural", disse à Lusa em Nova Iorque Josh Craddock, coordenador internacional da associação "Parenthood USA" ("Paternidade EUA"), responsável pelo evento em Lisboa.
Promovendo legislação e emendas constitucionais contra o aborto em todos os casos, mesmo de malformação do feto ou violação, a associação de origem cristã está representada em todos os Estados norte-americanos e ligada a uma rede internacional pró-vida.
"Não nos compete a nós julgar as qualidades de vida de alguém e determinar se devem viver ou morrer. Achamos que todos têm o direito fundamental à vida, desde a conceção", afirma.
Entre 4 e 5 de Maio, o evento de Lisboa, organizado pela Parenthood USA, Human Life International» e o LIfeSiteNews.com, irá juntar ativistas norte-americanos, portugueses, da Republica Dominicana, Hungria, México, Roménia e Irlanda.
É também uma forma de apoiar os ativistas portugueses, que têm vindo a tentar lançar um referendo nacional sobre a questão, tendo recolhido quase metade das 75.000 assinaturas necessárias.
"Ouvimos falar da campanha deles aqui nos Estados Unidos e é muito semelhante ao que fazemos, temos também iniciativas para recolher assinaturas para acrescentar emendas constitucionais para proteger vida no momento da conceção", afirma o responsável da Parenthood.
Craddock aponta como sucessos recentes do movimento a nova constituição na Hungria, que entrou em vigor a 1 de Janeiro, que afirma que "a vida de um feto será protegida desde o momento da conceção", a Polónia que "está a alguns votos de banir completamente o aborto", a nível constitucional, mas também "enormes manifestações" pró-vida na Roménia.
O jovem norte-americano afirma mesmo que o movimento pró-vida para "reconhecer os direitos de todos os seres humanos" vai "mudar o curso do século", tal como a abolição da escravatura há 200 anos.
Keith Mason, Presidente da Personhood USA, afirma que "esta cimeira global pró-vida é uma oportunidade para crescer e estabelecer parcerias na defesa da vida humana."
"O movimento internacional pró-vida é normalmente menosprezado e não detém muitos lugares de poder. Mas falamos a linguagem das pessoas, especialmente nos países em vias de desenvolvimento, precisamente aqueles que se encontram na encruzilhada do controlo populacional massivo", acrescenta Stephen Phelan, da "Human Life International".
__________________________________________________________________

domingo, 15 de abril de 2012

" Nicho de confessionalidade"



 No partido que alberga na sua sede o quarto do Padre Cruz, foi criada uma facção: à vota do quartinho do candidato a Venerável, homens e mulheres animam excursões cheias de uma bucólica piedade!
 Se isto fosse verdade descansadas estariam as consciências relativistas que ao basbaquismo do Nicola parecem ceder agora ao relativismo ultra-montano do modernismo, desejosas como estão de que o pensamento democrata e cristão fique confinado à sacristia.
 Perante esta moda que nos ameaça a todos de uma aversão contra as perguntas fundamentais da razão e sob a pena de assim deixarmos de ser actuais é ou não é verdade que a fé tem uma actualidade permanente e um grande bom senso? É ou não é verdade que o casamento e o matrimónio entre homem e mulher,que a família constituída por homem,mulher e filhos,são instituições que estão ligadas ao desenvolvimento da sociedade?
 Sim, depois de fazeremos da economia uma selva obscura,quando esta é a ciência que promove a variedade e a felicidade dos homens,depois de sujeitarmos a politica à plutocracia que gere a seu bel-prazer os interesses dos endinheirados aos interesses das nações,fossem verdade os ditames do relativismo e a única coisa que nos restaria -aos democratas e cristãos- era de facto terminarmos os nossos dias enfadados à volta do quartinho do Padre Cruz a tramar golpes de estado e quejandos,no meio de trejeitos de água benta.
 Mas como acreditamos nas virtudes da democracia, vivemos  no cansaço e na dor o júbilo de acreditarmos.

José Luís Vaz e Gala 

Recordando Raoul Follereau




ORAÇÃO POR TODOS OS POBRES DO MUNDO
Senhor, ensina-nos
a não amarmos a nós mesmos,
a não amarmos somente os nossos,
a não amarmos apenas aqueles de quem gostamos.

Senhor, ensina-nos a pensar nos outros
e a amar, antes de mais, aqueles que ninguém ama.

Senhor, faz-nos sofrer com a dor alheia.

Senhor, dá-nos a graça de compreender
que em cada instante da nossa vida,
da nossa vida feliz e por Ti protegida,
há milhões de seres humanos
que são teus filhos e nossos irmãos,

mas que morrem de fome
sem terem merecido morrer de fome,
que morrem de frio
sem terem merecido morrer de frio …
Senhor, tem piedade
de todos os pobres do mundo.

Tem piedade dos Leprosos
a quem tantas vezes sorriste
quando estavas nesta terra;
dos milhões de leprosos
que estendem para a tua misericórdia
as mãos sem dedos,
os braços sem mãos…
E perdoa-nos por os termos abandonado
tanto tempo …
por vergonha, por medo.

Senhor, não consintas mais
que sejamos felizes sozinhos.
Faz-nos sentir a angústia
da miséria universal
e liberta-nos de nós mesmos
… se é essa a tua vontade!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Diario de Gratitud

26

mar

2012

Dejar un comentario
by Miguel Vaquero in D.psicologia.positiva, N.psicologia.positiva Etiquetas: circunstancias, cosas buenas
En el  Seminario de Educación Positiva del CPR Juan de Lanuza en Zaragoza, tal como indicamos en otro post, acordamos trabajar la Gratitud en nuestras aulas como fortaleza personal.
Nosotros, en el IES Miguel Catalán, elegimos la actividad “Diario de Gratitud“. Lo planteamos como una actividad de clase de tutoría. Una vez por semana, a lo largo de mes y medio, todo los alumnos reservan unos minutos para reflexionar y escribir en el diario acerca de tres, cuatro o cinco cosas buenas que les han sucedido y por las que se sienten agradecidos en ese momento, hacia la vida, las circunstancias o seres concretos. Se puede hacer referencia a las cosas más triviales o hasta las más trascendentales. Además de escribir una frase que sintetice aquello que agradecen conviene acompañarla de sentimientos experimentados (gratitud, bienestar, entusiasmo, serenidad, bondad, etc.).
Hemos realizado la actividad durante un mes. En la última sesión decidimos que se podían leer las frases públicamente en clase (de forma voluntaria) y entre ellas elegiríamos algunas para publicarlas en este blog. Estas son las frases seleccionadas:
 Doy gracias a mi madre por estar en los momentos que he estado triste, deprimido. Me ha dado alegría. 

 Gracias a mis abuelos por lo cariñosos que son. Me dan alegría.
 Gracias a mi padre y a mi madre por darme la vida.
 Estoy agradecida a los amigos que tengo porque están ahí siempre que los necesito.
 Agradezco al equipo de diversificación (profes) por darme otra oportunidad (académica).
 Agradezco a Jony  que cuando le llamo oliva virgen extra (bromeando) no se enfade.
 Doy gracias a mis padres por dejarme irme solo a la playa con mi novia.
  Me gusta:
Me gustaSé el primero en decir que te gusta esta post. 

Niñas barbie

Posted on marzo 26, 2012 by blogfamiliaactual
¡Parece una muñeca! ¡Es toda un muñequita! Son expresiones que solemos utilizar para expresar que una niña o una adolescente es muy guapa, fina y delicada, como si el ideal de belleza fuera el de una Barbie perfecta: ojos enormes, nariz y boca pequeña, aunque carnosa, piel de porcelana y piernas largas y delgadas. A menudo, el piropo de los piropos es el lacónico ¡Muñeca!
No es de extrañar, pues, que algunas niñas y adolescentes, cada vez en mayor número, quieran convertirse en muñecas. Para ello, llevan su cuerpo al límite: se exigen una absoluta delgadez y una piel perfecta. El ideal al que aspiran les obliga a tunear sus cuerpos: maquillajes extremos, pelucas artificiosas, vestiditos para la ocasión, lentillas especiales, enormes pestañas postizas y todo tipo de trucos ergonómicos con tal de parecer auténticas muñecas de carne y hueso.
Muchas de esas niñas barbie tienen página en Internet o se exhiben por Youtube, dan consejos a otras niñas para que sigan sus pasos, esos pasitos mecánicos que no llevan a ninguna parte y que sólo paran cuando se acaban las pilas. Bueno, sí que llevan a alguna parte: a la sexualización temprana y al exhibicionismo, a convertirlas en “golosinas sexuales” para pederastas.
Esas barbies humanas viven como muñecas, actúan como muñecas y tienen nombres de muñecas: Kotakoti, Venus Angelic, Chia, Ny Enya, Neko Niapi, Piggy Pink. Dakota Rose (Kotakoti), una adolescente americana, parece ser la pionera de todas ellas. Sus vídeos en Youtube, donde explica, voz en off, los trucos para convertirse en una muñeca, se acercan al medio millón de visitas. No es una muñeca hiperrealista, sino una chica de unos dieciséis años que quiere hacer realidad una belleza de fantasía y que está arrasando en las redes sociales.
Las primeras imitadoras han surgido con mucha fuerza en Asia, quizá porque ese tipo de metamorfosis acerca a las niñas y adolescentes niponas o surcoreanas a la estética manga. Da la sensación de que uno de los objetivos de muchas chicas asiáticas es parecerse al máximo a un dibujo manga.
¿Qué tiene una muñeca, qué tiene el manga, para convertirse en modelo para los niños y adolescentes? Que son una representación de la fantasía, donde tiene vetada la entrada la cruda realidad.
Las niñas ya no quieren ser princesas (quizá tenía razón Sabina); ahora quieren que las confundan con muñecas o dibujos animados. Lo más grave es que muchas de ellas cuentan con el beneplácito de sus madres, como Sarah Burge, la llamada Barbie humana, quien regaló a su hija de siete años sendos cheques para que se aumentara los pechos y se hiciera una liposucción (abc).
Como tantas veces, no podemos exigir a nuestros hijos que sean más maduros que nosotros mismos. Detrás de una niña barbie quizá haya una madre que ha pretendido completar su colección de muñecas con su propia hija

domingo, 1 de abril de 2012

Algo aconteceu em Portugal e em Fátima...

-



Jean-Marie Guénois, vaticanista do jornal francês ‘Le Figaro’: “Algo aconteceu em Portugal e em Fátima, em particular” 30 Mai. 2010

Duas semanas depois da visita de Bento XVI a Portugal, a VOZ DA VERDADE quis saber como o mundo viu a viagem apostólica do Santo Padre ao nosso país. Numa entrevista por e-mail, o vaticanista Jean-Marie Guénois, do jornal francês ‘Le Figaro’, acredita que a viagem vai ficar na história do papado como um ponto de viragem do pontificado e garante que “algo aconteceu em Portugal e em Fátima, em particular”.



Que balanço faz da visita de Bento XVI a Portugal?
 





Vejo esta viagem apostólica como um resumo do seu Papado e da Igreja! Na prática, esta viagem marca uma recuperação no pontificado de Bento XVI. Mas não é uma recuperação artificial nem técnica, tal como a recuperação dos preços das acções, mas uma recuperação baseada na verdade. A verdade da grandeza da dimensão da Igreja. Ela não pode ser resumida num escândalo de padres pedófilos. A Igreja é um povo, e os portugueses demonstraram-no muito bem. Um povo liderado por padres, bispos e pelo Papa, que são fundamentalmente os servidores do povo. E isso foi visível durante esses quatro dias. E todos são animados pela fé, esperança e caridade nessa ocasião. Os portugueses trouxeram o Papa e Bento XVI foi trazido pelos portugueses. Foi a Igreja! No fundo, Bento XVI deu nos seus discursos um resumo do seu pensamento e do seu pontificado: o cristianismo atraído pelo exemplo, e não pelos discursos; proposto e não imposto; em que os cristãos são missionários de Cristo e não de uma ideologia; por isso devemos deixar as ideologias e conciliar a fé e a razão.



Qual o momento que definiria como o mais marcante desta viagem e porquê?

Penso numa imagem, para mim a mais forte de toda a viagem: quando Bento XVI ofereceu uma rosa a Nossa Senhora de Fátima. Isto pode parecer ridículo e infantil, mas foi em Fátima que a mais bela espiritualidade da Igreja apareceu, em plena luz do dia. A espiritualidade da criança que sabe que deve tudo a Deus. Escolhi este exemplo porque tive o privilégio de estar a poucos metros do Papa e fiquei impressionado – tocado até – com a simplicidade da sua meditação. Parecia uma criança que trouxe um presente para a sua mãe. Nada existia à sua volta, nem câmaras de televisão, nem a multidão, nem mesmo o estatuto de Papa. Ali, era um grande cristão, humilde, que parecia falar com ‘alguém’ que estava realmente presente. Estas são coisas que normalmente não descrevemos no nosso trabalho como jornalistas, mas, desta vez, o mistério foi ‘palpável’. Nesse sentido, essa imagem resume toda a viagem: o poder da fé, a força de Fátima e a simplicidade humana que fala mais que palavras, porque a fé fala directamente ao coração. É realmente a mensagem chave, fundamental para a fé cristã.

Surpreendeu-o a recepção, e mesmo o carinho, dado pelos portugueses ao Santo Padre?
 

Não, de todo, porque estávamos num país maioritariamente de cultura católica. Mas o que me surpreendeu foi ver a densidade do afecto dos portugueses para com o Papa. Nós [vaticanistas] sentimos que esse afecto era sólido. E chama-se fidelidade, acredito eu, contra todas as probabilidades, sem grandes discursos, mas através de actos concretos. Que lição e que dignidade!

Qual terá sido a importância deste acolhimento para o pontificado de Bento XVI? Vários especialistas internacionais consideram mesmo que a peregrinação a Portugal abriu uma nova etapa neste pontificado…

Longe de mim querer ‘reduzir’ a viagem à crise de pedofilia na Igreja. Mas o facto é que esta viagem a Portugal – graças à mobilização dos portugueses –, marca uma ruptura na história dessa triste polémica mundial. Não terá sido no avião que o levou para Lisboa – onde Bento XVI convidou a Igreja a assumir a sua própria responsabilidade e nem sempre a culpar o mundo exterior – mas especialmente na missa de 13 de Maio, em Fátima, onde estiveram meio milhão de fiéis e a diferença foi feita. Eles ‘votaram com os pés’, como se diz em França, para dizer que a Igreja não era a crise de pedofilia e que o Papa estava longe de estar isolado. Isso impressionou em França e mudou a imagem do Papa. De facto, escrevi um artigo intitulado ‘Le rebond de Benoît XVI’ (‘A recuperação de Bento XVI’). Mas confesso que não foi percebido dessa forma se não fosse a mobilização do povo português.
Parece-me que esta viagem vai ficar na história do papado como um ponto de viragem. Ela não marca o fim da crise dos padres pedófilos, mas o fim da dúvida. E fez voltar a Igreja Católica ao essencial, que é composto principalmente pelos fiéis e pelos seus sacerdotes e bispos. Uma Igreja que não pode ser reduzida a alguns sacerdotes desviantes.

A mensagem do Papa em Portugal teve impacto mundial? Quais foram os ecos desta visita na imprensa internacional?

O impacto foi mundial, sem dúvida, precisamente por causa do contexto e da capacidade de resposta do povo português. Não podemos dizer que a multidão não foi ao encontro em Fátima! No fundo, o apelo à missão dos cristãos na sociedade lançado por Bento XVI em Portugal parece-me algo completamente inédito na sua intensidade. Não é como um retorno ao passado, mas como uma redescoberta da alegria dos primórdios do cristianismo. Não surge como uma imposição, mas como uma proposta. Não é uma luta sem inteligência contra as forças da razão, mas uma reconciliação com as forças da razão. É assim o pontificado de Bento XVI. Quase que se poderia dizer que a mensagem desta viagem é uma versão condensada do seu pontificado. E o impacto global da mensagem é que se está a fazer justiça para com o seu pontificado, na sua verdadeira dimensão, e não na sua caricatura.

Acredita que mudou a imagem que o mundo tem de Bento XVI depois da visita a Portugal?

Sim, a imagem mudou para o público em geral, mesmo que ainda existam pessoas que não ‘querem’ ver o óbvio. Mas o que é mais impressionante é, mais uma vez, ver que a força da imagem de Bento XVI é precisamente não ‘fabricar’ uma imagem artificial. Se olharmos atentamente para as coisas como elas são produzidas, vemos um Papa humilde, simples, verdadeiro e inteligente, que cativou Portugal. Esta não é uma imagem. É ele, como ele é. E, pela primeira vez – mas acho que isso só foi possível porque se sentiu ‘tocado’ pela mobilização dos portugueses –, foi a sua verdadeira imagem que passou. Sem a mobilização dos fiéis nas ruas, a caricatura do Papa teria ficado. A mobilização tem aberto as portas para o público global, que foram fechadas com a crise dos padres pedófilos. Basicamente, este lado revelou a verdadeira face da Igreja e, portanto, o verdadeiro rosto do Papa. Obrigado Portugal! Não o digo por demagogia barata, mas como algo muito pessoal. Quando trabalhamos há meses sobre esta notícia sórdida da pedofilia e depois vemos a força do testemunho do povo português, isso também nos faz bem a nível profissional. Esta não é uma concessão, mas uma observação subjectiva de um jornalista objectivo: algo aconteceu em Portugal e em Fátima, em particular.