quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

XIX Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental (ASPEA)



Vão realizar-se de 8 a 11 de março, em Câmara de Lobos, na Madeira, as XIX Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental da ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental. Esta iniciativa, subordinada ao tema “Aprender fora de portas: percursos de aprendizagem”, destina-se a educadores, professores e técnicos de Educação Ambiental, entre outras entidades. As atividades fora de portas decorrem no Funchal e em Santana

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

En Twitter el mensaje de Cuaresma y el Ángelus del Papa


En Twitter el mensaje de Cuaresma y el Ángelus del Papa
Ciudad del Vaticano (Radio Vaticana).- Mons. Claudio Maria Celli, Presidente del Pontificio Consejo para las Comunicaciones Sociales en su incansable actividad de hacer accesible el mensaje pontificio a chicos y chicas en todo el mundo destacó que “Pope2you”, que está dedicado a ellos y registra las visitas de miles en varias partes del mundo. Recordó asimismo que para Navidad se ofreció la posibilidad de meditaciones desde Tierra Santa y que este año se ha pensado de lanzar vía Twitter el Mensaje del Papa para la Cuaresma. Con la ayuda también del Pontificio Consejo Cor Unum se han elegido pequeñas frases -siguiendo la regla de 140 caracteres-, porque es un modo de hacer conocer a los jóvenes el Mensaje del Papa haciéndolo accesible mediante la tecnología que ellos utilizan, en la convicción de que tienen una capacidad de resonancia muy grande.
Mons. Claudio María Celli recuerda el pasaje evangélico de la pequeña semilla de mostaza que esparcido sobre la tierra produce arbustos donde también los pájaros pueden reposar. Este es el deseo, hacer que mediante la utilización de las nuevas tecnologías, el Mensaje del Papa para la Cuaresma pueda resonar ampliamente, pueda llegar al corazón de los jóvenes y pueda, también, dar fruto en sus corazones. Se trata –puntualizó- de una experiencia muy positiva.

Patricia L. Jáuregui Romero

Saúde

Reconhecer a cada homem o direito
a aceder aos meios necessários
para garantir a saúde, escreveu o
Sumo Pontífice na mensagem enviada
ao cardeal Raymundo Damasceno
Assis, arcebispo de Aparecida
e Presidente da
ocasião da campanha da fraternidade
de 2012 no Brasil, sobre o tema
da saúde.
CNBB por

Esquizofrenia

28/02/12

Autoretrato de un paciente con esquizofrenia.  Craig Finn/ Wikimedia Commons

La segunda Reunión Anual de Terapéutica en Psiquiatría inció el jueves pasado, 23 de febrero, en Barcelona sus dos días de mesas redondas con un trastorno mental del que se ha escrito mucho, pero del que todavía queda mucho por conocer: la esquizofrenia. Los tres ponentes que abordaron el tema conviertieron las dos horas de intervenciones sobre una enfermedad que afecta al 1 por ciento de la población en una intensa y cautivadora inmersión neurocientífica. 

El tratamiento
“La terapia electroconvulsiva se ha ganado mala fama por películas como Alguién voló sobre el nido del cuco. Los efectos cognitivos no son tan graves. Por otra parte, cuando el tratamiento deja de aplicarse, los pacientes vuelven a la normalidad”, señaló durante su conferencia Diana Kristensen, psiquiatra del Hospital universitario de Copenhagen. Argumentó la idoniedad de la terapia electroconvulsiva sobre todo para los casos esquizofrenía refractaria
: así, según su propia experiencia, en un 50 por ciento de los afectados que no responden a la medicación, este tipo de tratamiento resulta eficaz. Kristensen reconoció que si bien dicha terapia puede conllevar problemas de memoria al paciente, debe considerarse su utilización en los casos más graves y con comportamiento agresivo.

El diagnóstico 
 
El uso de la neuroimagen como herramienta para diagnósticar la esquizofreina fue otro de los temas tratados durante la primera sesión. “Sería fantástico poder predecir con la neuroimagen. Los radiológos no pueden hacerlo por el momento debido a la gran variabilidad que ofrece la neuroimagen: entre un cuarto de millón de puntos es difícil decidir cuáles son relevantes. Hay que luchar contra la variabilidad alta de la neuroimagen, es decir, debe analizarse a muchos sujetos y establecer imágenes basadas en estadística". Pese a las dificultades actuales, Costafreda se mostró convencido de que la neuroimagen permitirá, en un futuro no muy lejano, diagnosticar la esquizofrenia. De momento, explicó, se está en el proceso de descubrimiento. “Existen signos esperanzadores, pero hace falta replicar, revisar [...] Estamos descubriendo”, apuntó.

Víctor Peralta, psiquiatra y director de Salud Mental de Navarra, propuso otra vía, en su opinión, más adecuada, para el estudio de la neurología de la esquizofrenia: los síntomas neurológicos primarios. Entre ellos destacó los movimientos anormales, como  el parkinsonimsmo y la discinesia, o la catatonia. “Las manifestaciones neurológicas primarias son lo más verificable y medible, lo que más tiene que ver con el sustrato neuronal de la esquizofrenia”, argumentó. Según Peralta, los sintomas neurológicos primarios son una condición “muy prevalente” en la esquizofrenia (se da en el 75 por ciento de los casos). En otro momento de su conferencia opinó: “La neuroimagen es una mitología cerebral”.

La investigación en torno a la esquizofrenia continúa.


Artículos relacionados:
Bases bioquímicas de la esquizofrenia, por J. L. Moreno, M. Friburgo y J. González Maeso, en Mente y Cerebro n.º 44.

II Congresso - Defender o futuro

Caros amigos,

A partir de hoje torna-se mais fácil a inscrição no nosso II Congresso - Defender o futuro. Basta irem a http://www.federacao-vida.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=396:ii-congresso-da-fpv-16-marco-lisboa&catid=7:destaques e preencherem e já está! Contamos com a presença de todos.

Obrigada,

Teresa Margarido Correia

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Afinal, quem nos representa?


Pedro Afonso


Portugal mudou muito nos últimos anos. Uma dessas mudanças foi realizada através da aprovação da lei que legalizou o aborto até às dez semanas, na altura suportada por uma ideologia política auto-intitulada de progressista. Entretanto houve eleições e muitos esperavam que algumas destas questões ideológicas fossem discutidas novamente por um governo que se deveria diferenciar do anterior não apenas no plano das políticas económicas, mas também na visão do mundo. Enganaram-se, pois, aqueles que julgavam que a alternância política levaria a que fosse discutida a estrutura legislativa entretanto criada sobre esta matéria. O desapontamento tem sido maior quando vários dos actuais ministros assumiram publicamente a sua fé católica; portanto, assumindo-se pró-vida.

Na verdade, nada mudou. Enquanto Espanha, com o novo governo de Rajoy, já deu sinais claros de que iria alterar a lei do aborto, assumindo corajosamente que defender a vida é uma medida verdadeiramente progressista, entre nós absolutizam-se os números e venera-se a troika, como se de um bezerro de ouro se tratasse. Neste contexto, a troika serve como cortina de fumo para que um grupo político prossiga de forma imparável com a sua pacotilha legislativa extremista. A recente lei sobre barrigas de aluguer mostra bem a sua actividade fervilhante e o desejo insaciável de prosseguir com experimentalismos sociais no campo da família e da vida humana.

Entretanto o PSD e o CDS andam a reboque desta agenda frenética, sem assumirem posições claras, numa vacuidade de ideias ordenadas, recorrendo a argumentos sinuosos e ambíguos, defraudando expectativas e sem capacidade para representarem muitos milhares dos seus eleitores. Ou seja, enquanto a esquerda revolucionária vai fazendo a sua guerra munida de um paiol inesgotável de munições ideológicas, a direita complexada parece apenas aspirar manter-se no «palácio do poder», saboreando uma influência ilusória e renunciando negligentemente propor uma sociedade alternativa. Conclui-se, portanto, que este políticos creem erradamente que aquilo que mobiliza um povo não são os princípios e a ideologia, mas apenas os números e a criação de riqueza. Ora, ninguém morre por um negocio, mas há quem ofereça a sua vida por um ideal.

Muitos daqueles que outrora combatiam pela defesa da vida no seio do activismo da sociedade civil, uma vez integrados nos partidos e ocupando agora altos cargos no Estado, parece que se esqueceram das suas convicções; caíram num estranho silêncio, transformando-se aparentemente nuns tecnocratas, iguais a tantos outros. Os partidos políticos não podem mostrar desprezo pelas convicções de muitos milhares dos seus eleitores, aos quais convenientemente em tempo de eleições lhes solicitam o voto para depois não lhes dar nada em troca. O descontentamento aumenta em círculos restritos, e vai-se alargando aos poucos, pois muitos vão compreendendo que é chegado o tempo de os eleitores exigirem representatividade aos políticos. E este ressentimento é imparável.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Concluído processo diocesano da causa de canonização de Jérôme Lejeune

Cerimônia acontece na catedral de Nôtre-Dame em Paris
PARIS, sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) - No próximo dia 11 de abril será encerrado o processo diocesano da causa de beatificação e canonização de Jérôme Lejeune, com a missa pela vida na catedral de Nôtre-Dame, na capital francesa.
Casado e pai de família, Lejeune (13 de junho de 1926 - 3 de abril de 1994) era médico e pesquisador. Pai da genética moderna, recebeu o prêmio Kennedy 1962 pela descoberta da causa cromossômica da trissomia 21. Conhecido por tratar e acompanhar pacientes com deficiência intelectual e pelo compromisso em favor da vida humana, foi membro da Academia de Ciências Morais e Políticas e reconhecido com numerosos títulos internacionais.
Em 1997, durante a Jornada Mundial da Juventude na França, o papa João Paulo II foi rezar em Châlo Saint Mars (Essonne) diante do túmulo do amigo, a quem tinha nomeado como o primeiro presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
Quatro anos e meio depois da abertura da causa de beatificação e canonização (28 de junho de 2007) e dezoito anos depois do falecimento de Lejeune (3 de abril de 1994), chega ao fim a etapa diocesana do processo de beatificação e canonização, que consiste em um trabalho de instrução realizado com o apoio assíduo de voluntários, peritos historiadores, cientistas e teólogos, cuja tarefa é reunir todas as informações sobre a vida e as virtudes do servo de Deus, provenientes de arquivos e depoimentos, além de relatórios dos peritos.
“Chegamos ao fim da fase informativa. Neste estágio não há nenhuma conclusão da Igreja ainda, porque o estudo qualitativo da vida e das virtudes será feito na etapa romana, depois do encerramento do processo diocesano”, explica o padre Jean-Charles Nault, postulador da causa e pároco de Saint-Wandrille.
“Muitos testemunhos de oração pela beatificação de Jérôme Lejeune chegam até nós do mundo inteiro, enviados pelas famílias que o conheceram e por uma nova geração de jovens comprometidos com o Serviço da Vida, além de pessoas sábias que estão felizes por manifestar que não existe contradição entre a fé e a ciência”, acrescenta Mayté Varaut, presidente da Associação de Amigos do Professor Jérôme Lejeune. “É um impulso que vai além de nós mesmos”.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As 11 coisas que são notícia para um jornalista...


Brad Phillips

O leitor que já tentou chamar a atenção de um jornalista para uma notícia por via telefónica sabe quão difícil é essa tarefa.
Quando um jornalista diz «não», a pessoa que está a tentar convencê-lo do outro lado da linha costuma protestar: «Mas esta questão é importantíssima!» E é provável que seja.
Mas uma coisa é aquilo que o leitor considera importante e outra coisa muito diferente é aquilo que O jornalista acha que é notícia.
Por exemplo, hoje em dia há mais de 33 milhões de pessoas com o VIH em todo o mundo; esta questão é importante.
Aos olhos de um jornalista, contudo, essa questão tem hoje a mesma importância que terá amanhã – a não ser que hoje aconteça qualquer coisa que tenha a ver com o VIH.
Assim, se os médicos descobrirem uma nova vacina contra o vírus, ou se uma empresa farmacêutica oferecer medicamentos de graça a um milhão de doentes de VIH em África, a questão «importante» passa de repente a ser «notícia».
Um porta-voz tem de compreender o que é que os jornalistas consideram ser notícia. Para fazer passar uma questão, de «importante» a «notícia», basta muitas vezes apresentá-la de um ponto de vista inovador.
Pegue então no assunto que decidiu propor a um jornalista e veja se ele contém algum (ou alguns) dos seguintes ingredientes.
E, se ainda não começou a dar atenção a estes ingredientes, pois é altura de o fazer!
Eis as 11 coisas que, para um jornalista, são notícia
1. Situações de conflito: um jornalista é um contador de histórias, e qualquer história que se preze apresenta um conflito. Por exemplo, se a abordagem do leitor for discordante da abordagem de um concorrente seu, tem mais hipóteses de a sua história ser notícia do que se as duas abordagens forem concordantes.
2. O local: de uma maneira geral, as organizações noticiosas cobrem uma área geográfica específica. É mais provável o jornal de um país cobrir um acontecimento de menor importância que se passe nesse país do que um acontecimento de maior importância que se passe no país vizinho.
3. Acidentes: tudo o que corre mal – uma explosão industrial, um desastre de viação, um tiroteio numa escola – tem potencial de notícia.
4. Os extremos e os superlativos: os jornalistas adoram extremos e superlativos: o primeiro, o último, o melhor, o pior, o maior, o mais pequeno. Se há algum extremo ou superlativo na sua história, chame a atenção para esse facto, e é provável que ela venha a ser notícia.
5. A novidade: as novidades são notícia. Em geral, uma história tem de ser capaz de responder à pergunta: «E por quê agora?» Uma história que não responda a esta pergunta deixou de ser notícia e perdeu o interesse.
6. A oportunidade e a relevância: uma história oportuna, por exemplo acerca de um acontecimento iminente, é geralmente notícia; igualmente notícia são as histórias com relevância para a especialidade de cada organização noticiosa.
7. O escândalo: o deputado que guarda o dinheiro no frigorífico, o corretor que engana os clientes, o músico de sucesso que assassina a companheira são quase de certeza notícia.
8. David e Golias: em muitas histórias, há um «grandalhão» e um «pequenino»; dado que muitos meios de comunicação consideram que têm a missão de proteger os explorados, o pequenino é geralmente mais bem tratado que o grandalhão.
9. A incompetência: o gestor, o político ou a celebridade que só faz asneiras atrai quase sempre o olhar crítico da imprensa.
10. A surpresa: as histórias inesperadas são um isco irresistível para os jornalistas. Se o leitor fizer um estudo e descobrir que os fritos têm afinal enormes benefícios para a saúde, pode ter a certeza de que os meios de comunicação lhe darão imenso espaço.
Além disso, fará de mim um homem feliz.
11. A hipocrisia: guardei para o fim a minha preferida. Por exemplo, um político que se opõe aos direitos dos homossexuais e é apanhado com um amante; ou o presidente de um canil que é apanhado a maltratar os seus cães. Poucas histórias são mais deliciosas para um jornalista que as de pessoas com poder que fazem o contrário daquilo que apregoam; e estas histórias quase sempre ocupam os títulos noticiosos durante dias ou mesmo semanas a fio.

O Governo deve ouvir o Cardeal: mãe há só uma

Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2012


Manuel Tavares, Director do JN









O novo cardeal português foi ao fundo da questão europeia: a relação da mãe com a família e o trabalho. Para alguns será muito fácil colocar as etiquetas de conservador ou mesmo de reaccionário a D. Manuel Monteiro de Castro por, na entrevista que concedeu ao JN, ter dito sem papas na língua o seguinte:

«O trabalho da mulher a tempo completo creio que não é útil ao País. Trabalhar em casa, sim, mas que tenham de trabalhar pela manhã até à noite creio que para um país é negativo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar, como vai ter tempo para formar?».

E, no entanto, vejamos...

Ainda não há no mundo sítio com melhores condições de vida que o nosso velho continente: o modelo social europeu permanece imbatível. Mas está claramente ameaçado. E se um optimista como eu pode sempre acreditar que haveremos de superar a ameaça resultante da crise financeira, outra tanta dose de fé não chegará para eliminar a ameaça demográfica.

Ou seja: mesmo que a Europa resolva os seus problemas de competição no quadro do comércio mundial e o faça salvaguardando os salários pela redistribuição da riqueza, vai ser preciso que, para além das religiões, das ideologias e das práticas sociais, o cidadão renuncie ao conforto da responsabilidade mínima. A sua própria por natureza e a da eventual alma gémea com quem decida partilhar a aventura da vida comunitária.

Com a taxa de natalidade em queda vertiginosa em Portugal e na Europa não podemos esperar que o nosso modelo social sobreviva. Perceber que esta é a questão essencial, muito mais importante que as circunstâncias da crise, é o passo indispensável para termos uma atitude diferente em relação ao núcleo da nossa organização social: a família.

Salvar este nosso modelo de vida, com todas as heterodoxias que ele permite, significará sempre revalorizar a natalidade. E a primeira consequência desta revalorização será a de dar condições para que os pais que assim o pretendam possam ter mais filhos.

Este ponto é tão mais sério e tão mais decisivo para as gerações que as sérias dívidas soberanas, e seria imperdoável que falhássemos. Porque só depende de nós e do que possamos pensar para além do puro prazer de ter um único filho. Ou nenhum.

Acontece que do plano da cidadania para o da prática social, por mais cardeais que nos alertem, terão de ser os políticos a garantir-nos a sobrevivência do nosso modelo social europeu.

No que me toca, atrevo-me a dar-lhes um conselho: antes de pensarem em novas leis laborais, perguntem às mães que não podem fugir a despejar os filhos de seis meses em infantários

Hay que defender la vida, la libertad de conciencia pero también la dimensión pública de la fe. Los católicos de EEUU contra el Gobierno Federal.

Nos hemos ocupado  ya de la lucha de los Obispos y de los fieles católicos americanos contra las disposiciones del Department of Health and Human Services. Esta normativa prevé que los dadores de trabajo ofrezcan a los dependientes una seguridad sanitaria, la cual prevé también prácticas de esterilización y adquisición de fármacos abortivos.  Está en juego el valor de la vida, de la libertad de conciencia y de la religión. Recientemente el brazo de hierro se ha enriquecido con otros factores de notable interés.
Sobre todo, ha sido la publicación del periódico de la arquidiócesis de Los Ángeles “The Tidings”, en un artículo del arzobispo José Horacio Gómez. Él dijo que las autoridades federales “pretenden tener la competencia y la autoridad para definir lo que es religioso y cómo los creyentes deben expresar sus tareas de fe”. La normativa federal en cuestión admite que los Centros de salud católicos estén exentos de la aplicación sólo en el caso en que los usuarios sean católicos. Esto impediría a los Centros ofrecer las propias prestaciones también a quienes no sean católicos. Esto quiere decir negar el valor público de la religión católica y hacer valer la insostenible pretensión del poder político para dictar leyes en materia de religión.
Otro hecho reciente  y muy significativo fue la prohibición hecha a los Capellanes militares de leer durante la misa una carta pastoral que el Ordinario militar, el Obispo Timothy Broglio, había enviado el 26 de enero. Esta carta era muy crítica hacia las nuevas directivas de las autoridades federales en materia de seguridad sanitaria. El Ejercito pretendía que la carta fuera sólo mencionada pero no leída desde el púlpito. El Obispo Broglio  afirmó que se trata de “una violación del derecho constitucional a la libertad de palabra y de religión”.
Por último, una tercera actuación fue constituida por la propuesta, presentada por el Gobierno, de cambiar la reforma en un punto: la seguridad sanitaria de los planes de asistencia que deben ser garantizados por los dadores de trabajo, en el caso de instituciones religiosas no deberán ser más pagadas por estas últimas sino por las compañías de seguridad. Dos notas distintas de los Obispos americanos han examinado la propuesta, reteniéndola todavía insuficiente. Las compañías de seguros religiosas, por ejemplo, no resultarían exentas.  Sería posible que las compañías aseguradoras y los simples dependientes estipularan entre ellos los contratos de seguridad que previeran el aborto. En resumen la cosa va aclarada ulteriormente y, afirman los obispos, lo mejor sería revocar estas nuevas disposiciones.
Benedetta Cortese

Medjugore


Noticias:
 
Queridos amigos,
 
XIII Retiro Reina de la Paz en Collsabadell (Barcelona):

S. Lázaro, monge, séc. IX

Sexta-feira, dia 24 de Fevereiro de 2012 image Saber mais sobre os Santos do dia
S. Lázaro
Morreu entre 856 e 867. Pintava ícones ou imagens em Constantinopla, quando lá reinava Teófilo, iconoclasta furioso. Este mandou lançá-lo numa cloaca, de onde conseguiu escapar, voltando depois a pintar. O imperador mandou que se lhe queimassem as palmas das mãos, mas a imperatriz Teodora escondeu-o numa igreja, tratou-o e conseguiu restabelecê-lo. Lázaro foi encarregado de levar a Roma a notícia de que a imperatriz Teodora resolvera a discussão em favor do culto das imagens. Diz-se que ele morreu num naufrágio.

contraception mandate

"The fundamental problem with the contraception mandate is not that complying with it involves objecting employers in moral wrongdoing.

At least for some employers, it may well do that, and this certainly makes the mandate morally objectionable, but this is not the fundamental problem.

The fundamental problem with the mandate is that it coerces some people into doing what they think is wrong, and this problem remains regardless of whether the coercion excuses the actions of the people being coerced." 
Robert T. Miller





quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Error en la medida de la velocidad de los neutrinos

Error en la medida de la velocidad de los neutrinos23/02/12
Ayer el rumor fluía por la red. Y es que todo parece indicar que finalmente el experimento OPERA que mide la velocidad de los neutrinos en su viaje desde el CERN, en Ginebra, hasta el laboratorio del Gran Sasso, en Italia, ha podido dar con el error en la medida de la velocidad. El blog ScienceInsider, de la American Association for the Advancenment of Science, afirmaba ayer que según fuentes cercanas al experimento han podido encontrar un fallo en la conexión de un cable de fibra óptica que conecta el receptor de GPS, usado para la medición de los tiempos de viaje de los neutrinos, con una tarjeta electrónica de un ordenador (veáse http://news.sciencemag.org/scienceinsider/2012/02/breaking-news-error-undoes-faster.html#.T0VpjBC58tV). Ajustando bien el cable, parece que los datos indican que la velocidad de los neutrinos es inferior a la velocidad de la luz. El CERN ha hecho hoy pública una nota afirmando que OPERA ha encontrado dos problemas en la medición de los tiempos de viaje, uno el arriba mencionado, y otro que tiene que ver con la forma en que se marcan los tiempos de viaje, y que es necesario esperar algo más de tiempo para repetir las diferentes mediciones del experimento.
Habrá que esperar, pues, al comunicado oficial de la colaboración responsable del experimento. El resultado que anunció OPERA hace unos meses era tan explosivo, por sus consecuencias sobre la validez de la Teoría de la Relatividad, o la misma causalidad, que la mayoría de la comunidad científica lo juzgamos con escepticismo, como ya comenté en un blog anterior. Hasta el momento han aparecido unos 200 artículos científicos relacionados con el tema, unos intentando encontrar modelos teóricos que explicaran el hecho, pero también varios demostrando que son incompatibles con muchos otros resultados experimentales en física de partículas.

Dando por válido el fallo en la medida inicial, quisiera hacer algunas reflexiones al respecto.
La primera reflexión es sobre el error en ciencia. El error es consustancial a la investigación, sobre todo si ésta trata sobre cuestiones nuevas y con tecnologías que jamás se han usado con anterioridad. De cometer errores se aprenden muchas lecciones. Estoy convencida de que en la colaboración OPERA se han visto forzados a revisar cada pequeño detalle del experimento, lo que les habrá llevado a controlarlo aún mejor. Seguro que habrán aprendido a hacer medidas temporales con la mejor precisión jamás lograda.
La segunda reflexión es sobre la política de comunicación que se ha llevado en este caso. Creo que hubo cierta precipitación de la colaboración del experimento en hacer públicos sus primeros resultados. Me consta que eso creó tensiones entre los miembros de la colaboración (en la que participan unos 200 físicos) y algunos se negaron a firmar el artículo que plasmaba los resultados. Las noticias saltaron a las primeras páginas de los diarios, y tuvo una resonancia mundial sin igual. Me pregunto cuál será el alcance de la noticia en los medios si se llega a confirmar el error en la medida, y cuál será la impresión que deja en la sociedad. Vivimos en una época de presupuestos menguantes en investigación, y es mucha la presión a la que se ven sometidos las grandes colaboraciones experimentales para demostrar productividad. Eso hace que haya mucha precipitación en comunicar resultados, y no se sigan los tempos estándares que marca la investigación científica. El gran peligro es que se pierda credibilidad. Quizá tal vez de este error en la política de comunicación saquemos alguna lección.

Federação Portuguesa Pela Vida

COMUNICADO

Federação Portuguesa Pela Vida
Manifesta-se contra adoção por casais homossexuais

A Federação Portuguesa Pela Vida (FPV) entende que o princípio da vida está e estará sempre ligado à união entre masculino e feminino, homem e mulher. Entendemos que esse modelo de afeto de um homem e uma mulher deve manter-se, sempre que possível, no crescimento e na educação das crianças. O princípio feminino e o princípio masculino servem de base não só à vida, como à integração da própria criança no mundo que a rodeia, como dois contributos que se completam nas suas diferenças.
Sabemos que há muitas situações onde isso não acontece: há crianças sem pais que cuidem delas, há casais que se separam, há casais em que um deles morre, há crianças a viver só com a avó, um tio ou uma tia. Mas o princípio de dualidade (que traduz a génese da vida) está sempre presente e é, a nosso ver, necessário para o crescimento humanamente harmonioso da criança.
Isto não traduz uma discriminação dos homossexuais, pelo contrário, é uma confirmação do princípio da igualdade, que exige o tratamento igual para situações iguais, e diferente, para situações diferentes.
De uma união homossexual nunca surgiu nem nunca poderá surgir a vida. Vedar a adopção por homossexuais é reafirmar que a criança tem o direito a crescer num ambiente o mais próximo possível do que seria o dos seus pais. É permitir à criança que verifique, no seu dia a dia, que foi fruto de uma união de um homem e de uma mulher. E que a vida não pode surgir senão desse modelo de entrega.
Subverter este princípio é desumanizar a pessoa, é instrumentalizá-la, é fazer dela um meio e não um fim, é torná-la alvo de um direito dos outros.
Pode recorrer-se a engenharias para conceber, pode pensar-se em alugar barrigas para transportar os filhos, pode até imaginar-se uma sociedade em que a vida humana surja, toda ela, em ambiente de laboratório.
Mas esse é um mundo assustador, onde falta o que dá sentido e resposta a qualquer vida humana: o amor, o amor total de um homem e de uma mulher, o único capaz de gerar uma vida e de a proteger sem trair a humanidade.

 
Federação Portuguesa Pela Vida
Fevereiro de 2012

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Um bom co-piloto

Jaime é motorista de autocarros em Madrid. No recente encontro com o Prelado do Opus Dei em Vistalegre (Madrid), contou como tinha conhecido S.Josemaria e o Opus Dei.

Nasci numa pequena aldeia de Castela, na província de León, no seio de uma família cristã. Fui filho único e aos catorze anos senti que Deus me chamava para algo mais. Falei com o meu pai, mas a sua negativa foi rotunda. No ano seguinte faleceu. 

Como eu continuava com as minhas inquietações, voltei a falar do tema à minha mãe, que me deu liberdade para fazer o que quisesse. No entanto, a partir desse dia não parava de chorar juntamente com a irmã, que tinha vindo viver connosco. Ao perguntar-lhes o motivo, disseram-me que as entristecia muito ficarem sozinhas. Pareceu-me que era a resposta de Deus de que não era esse o caminho que queria para mim e fiquei definitivamente com a minha mãe na aldeia, assumindo um cristianismo que entendia como de segunda categoria. 

Nos anos seguintes fiz uns cursos de mecânica de automóvel, comecei a trabalhar num oficina e a sair com a rapariga mais bonita da aldeia, com quem felizmente me casei ao fim de algum tempo. 

Alguns conterrâneos meus tinham emigrado para Madrid e chegou-me a notícia de que necessitavam lá de mecânicos, numa empresa de autocarros. As condições eram boas, e por isso mudámo-nos para a capital e comecei a trabalhar nas oficinas dessa companhia. Continuava a ir à Missa aos domingos, mas pouco mais. No entanto, Deus não deixava de guiar a minha vida, sem que eu me apercebesse.

Passaram os anos, e a empresa foi comprada por outra maior. Pensei que nesse tipo de fusões, sobra sempre gente, e assim para aumentar as minhas opções, tirei a carta para poder conduzir autocarros. Com efeito, na reestruturação da empresa, passei a ser motorista de autocarros.

Nesse posto, todos rodamos nos turnos de manhã, da tarde ou da noite, no descanso e serviço de fins-de-semana e também nos percursos que nos indicam.

Um dia entrou no autocarro uma pessoa que me deu uma pagela de S.Josemaria. Agradeci-lhe e guardei-a sem grande interesse. Passaram os dias, os turnos, os percursos… Ao fim de algumas semanas voltou a entrar e perguntou-me se tinha rezado a pagela. Tive que lhe dizer a verdade: nunca mais me tinha lembrado dela. Voltou-me a recomendar que a usasse para rezar pelas minhas necessidades. Ao chegar a casa peguei-lhe e rezei-a pela primeira vez. Chamou-me a atenção o texto da oração e a breve biografia que tinha no verso, e voltei a usá-la noutros dias.

Passadas umas semanas, essa pessoa voltou a entrar no meu autocarro. Com alívio pude dizer-lhe, desta vez, que sim, que tinha rezado a estampa. Tirou então do bolso um exemplar de Caminho e disse-me: olhe, leia este livro, que lhe fará muito bem. Ao terminar o meu serviço regressei a casa e comecei a lê-lo. A mensagem que continha era desconhecida para mim, e impressionou-me profundamente: eu podia ser santo com a minha mulher e filhos e a conduzir o meu autocarro! 

Demorei algum tempo a ler o livro todo, e agora era eu que procurava com impaciência entre os passageiros que entravam no autocarro. A estatística funcionou e ao cabo de umas semanas essa pessoa voltou a entrar no autocarro. Pude dizer-lhe que Caminho me tinha entusiasmado, ao que ela respondeu tirando da carteira outro livro de S.Josemaria, que também me emprestou, bem como, mais tarde, uma biografia. A minha alegria e assombro com o que lia ia aumentando. 

Pus-me em contacto com um Centro da Obra e comecei a ir aos meios de formação. No demorou muito até ir a um retiro, onde vi com clareza como Deus me tinha levado pela mão durante a minha vida, tinha-me levado no Seu autocarro, até me mostrar qual era a Sua vontade para comigo. Pouco depois pedi a admissão no Opus Dei como supranumerário. 

Desde então procuro ver Deus em todos os meus passageiros, conduzir e tratá-los com um sorriso, ainda que, por vezes, pelo seu comportamento pareça que o não merecem.

Costumo colocar um pequeno quadro de S.Josemaria por cima do tablier dos comandos, para que me ajude. Um dia ouvi atrás de mim uma voz que me disse: que bom co-piloto o senhor tem! Outro dia, numa das viagens às primeiras horas da manhã, entrou uma senhora, sentou-se e pouco tempo depois veio com uma imagem de Nossa Senhora e disse-me: “esta é a imagem que tens que pôr no quadro, porque Ela é a Mãe de todos, não é como esse aí, que só é Pai de alguns”. Disse-lhe também: “mas acontece que eu sou seu filho e com respeito a Nossa Senhora, olhe onde a tenho”. E indiquei-lhe uma imagem à minha esquerda. A senhora sorriu, com satisfação, deu meia volta e foi para o seu lugar.

Noutro dia entrou no autocarro um inspetor da companhia, recém-nomeado. Começámos a falar e ao ver o quadro de S.Josemaria, começou a fazer-me perguntas sobre religião, a Igreja e a Obra. Ia-lhe explicando como podia, mas com tão pouco êxito que começou a implicar com tudo e com todos. Como não era o melhor local e momento e ele não parava, procurei mudar de conversa. Descobri que gostava de passear, e propus-lhe um passeio num domingo de manhã. Assim fizemos e a partir daí temo-lo repetido mais vezes. Num desses dias perguntou-me se iria à Missa. Respondi-lhe que sim e então perguntou-me se me podia acompanhar. Perante o meu gesto afirmativo, pegou no telefone, ligou à mulher e disse-lhe que preparasse o filho (tem dois anos), porque iam comigo à Missa.

Uma das carreiras que faço passa perto do aeródromo de Quatro Ventos e durante os dias da recente Jornadas Mundiais da Juventude calhou-me trabalhar. Quer os passageiros habituais, quer eu próprio estávamos encantados com o espírito alegre, educado e colaborador desses jovens. Por exemplo, mesmo que o autocarro fosse bastante cheio, quando chegávamos a uma nova paragem levantavam-se dos assentos e apertavam-se mais para que pudessem entrar mais passageiros.

Consegui bastantes pagelas de S.Josemaria em vários idiomas, para as dar a esses jovens. As primeiras que desapareceram foram as que estavam em inglês, e as de francês e castelhano também voaram rapidamente. Mas chegou o último dia e restava-me um bom monte delas em polaco, porque não tinha podido dar nenhuma. Pedi a S.Josemaria que fizesse algo, e não falhou: exactamente na última viagem da manhã, no início da carreira, apareceu um grupo de jovens com T-shirts brancas onde estava escrito algo como “Polska”. Chamei-os e confirmei, como pude, que eram polacos. E lá foram as pagelas.

Um último episódio. Há pouco tempo entrou no autocarro um casal jovem. Ao princípio falavam inglês, mas depressa passaram para o castelhano, e fiquei surpreendido ao ouvir que falavam da Bíblia e de Deus. No dia seguinte o rapaz voltou a entrar no autocarro, mas desta vez sozinho. Disse-lhe que na véspera tinha sido eu que o tinha transportado, e que lhe queria dar uma pagela de S.Josemaria. Olhou para ela e perguntou-me se eu era católico. Ele era protestante, e no final do verão regressava à sua cidade natal nos Estados Unidos, para iniciar estudos para ser pastor da sua igreja. Pensei que me devolveria a pagela, mas não, levou-a. Confio que S.Josemaria fará o resto, como sempre. [Ir para o topo]

Astronomers are watching

Astronomers Watch Delayed Broadcast of a Powerful Stellar EruptionGo to image download page February 15, 2012: Astronomers are watching a delayed broadcast of a spectacular outburst from the unstable, behemoth double-star system Eta Carinae, an event initially seen on Earth nearly 170 years ago. Dubbed the "Great Eruption," the outburst first caught the attention of sky watchers in 1837 and was observed through 1858. But astronomers didn't have sophisticated science instruments to accurately record the star system's petulant activity. Luckily for today's astronomers, some of the light from the eruption took an indirect path to Earth and is just arriving now, providing an opportunity to analyze the outburst in detail. The wayward light was heading in a different direction, away from our planet, when it bounced off dust clouds lingering far from the turbulent stars and was rerouted to Earth, an effect called a "light echo." Because of its longer path, the light reached Earth 170 years later than the light that arrived directly.
The astronomers' study involved a mix of visible-light and spectroscopic observations from ground-based telescopes. The team's paper will appear Feb. 16 in a letter to the journal Nature

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Peça do Mês: Fevereiro de 2012

2012 | 02 | 13
Do inventário do património museológico escolar, escolhemos destacar o Busto da República elaborado em gesso pintado, pertencente ao espólio museológico da Escola Secundária David Mourão-Ferreira (n.º de inventário: ME/ESDMF/276).

A imagem da República personifica o regime republicano e é representada, iconograficamente, por uma mulher, com um barrete frígio, inspirada na pintura de Eugène Delacroix. Em Portugal foi adotada como símbolo a partir da implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, seguindo os modelos existentes.

Se pretende saber mais sobre esta peça, clique aqui

Programa de Assistência Financeira a Portugal

 
 
A  Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal  recebe a  Missão conjunta CE/BCE/FMI, composta por Jürgen Kröger, Rasmus Rüffer e Poul Thomsen.

20 de Fevereiro - Dia dos Beatos Jacinta e Francisco

Descrição:
http://www.servitasdefatima.org/Pages/uploads/Images/Historia_Fatima/Jacinta_Marto.gifDescrição:
http://www.servitasdefatima.org/Pages/uploads/Images/Historia_Fatima/Francisco_Marto.gifSegunda-feira, 20 de Fevereiro

Dia dos Beatos Jacinta e Francisco


Rezar com os Pastorinhos

Entre as 10:00 e as 19:00

na Rua da Mãe de Água, em frente à "Clínica" dos Arcos

Rezar com os pastorinhos

Pedindo a sua intercessão pela Vida

Rezemos com eles

*       pelas mães desesperadas que pensam em abortar o seu filho
*       pela revogação da lei do aborto
*       em acção de graças por todos os bebés que foram salvos

Venham e tragam os vossos filhos!

De: Mãos Erguidas [mailto:geral@maoserguidas.org]
Enviada: quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2012 20:39
Assunto: 20 de Fevereiro - Dia dos beatos Jacinta e Francisco - Venham rezar com eles!

Meus caros

Podem divulgar?

 <http://www.maoserguidas.org/> http://www.maoserguidas.org/


Abraços

Leonor Castro

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Quando parece

Na audiência geral o Papa falou acerca da oração de Jesus diante da morte

"Diante das situações mais difíceis, quando parece que Deus não escuta, não devemos ter medo de confiar a Ele todo o peso que levamos no coração", disse o Papa durante a audiência geral de quarta-feira 8 de Fevereiro na sala Paulo VI, falando da oração de Jesus perante a morte.

Prezados irmãos e irmãs

Hoje gostaria de meditar convosco sobre a oração de Jesus na iminência da morte, detendo-me sobre aquilo que nos referem são Marcos e são Mateus. Os dois evangelistas mencionam a oração de Jesus moribundo não só na língua grega, na qual está escrita a sua narração mas, pela importância destas palavras, também numa mistura de hebraico e aramaico. Deste modo, eles transmitiram não só o conteúdo, mas até o som que tal oração teve nos lábios de Jesus: ouvimos realmente as palavras de Jesus como eram. Ao mesmo tempo, eles descreveram-nos a atitude de quantos estavam presentes na crucifixão, que não entenderam - ou não queriam entender - esta prece. Como ouvimos, são Marcos escreve: "Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas por toda a terra. E à hora nona Jesus bradou em alta voz: "Elli, Elli, lemá sabactháni?", que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (15, 33-34). Na estrutura desta narração a prece, o clamor de Jesus eleva-se no final das três horas de trevas que, do meio-dia às três horas da tarde, desceram sobre toda a terra. Estas três horas de escuridão são, por sua vez, a continuação de um precedente espaço de tempo, também de três horas, começado com a crucifixão de Jesus. Com efeito, o evangelista Marcos informa-nos que: "Era a hora terceira, quando O crucificaram" (cf. 15, 25). Do conjunto das indicações horárias da narração, as seis horas de Jesus na cruz são subdivididas em duas partes cronologicamente equivalentes.
Nas primeiras três horas, das nove horas ao meio-dia, inserem-se os escárnios de vários grupos de pessoas, que mostram o seu cepticismo, afirmam que não acreditam. São Marcos escreve: "Quantos passavam injuriavam-no" (15, 29); "Desta maneira, escarneciam dele também os sumos sacerdotes e os escribas" (15, 31); "Até aqueles que tinham sido crucificados com Ele O insultavam" (15, 32). Nas três horas seguintes, do meio-dia "às três horas da tarde", o evangelista fala somente das trevas que desceram sobre toda a terra; a escuridão ocupa sozinha toda a cena, sem qualquer referência a movimentos de personagens ou a palavras. À medida que Jesus se aproxima sempre mais da morte, há só a escuridão que desce "sobre toda a terra". Até o cosmos participa neste acontecimento: a escuridão envolve pessoas e coisas, mas inclusive neste momento de trevas Deus está presente, não abandona. Na tradição bíblica, a escuridão tem um significado ambivalente: é sinal da presença e da obra do mal, mas também de uma misteriosa presença e acção de Deus, que é capaz de vencer todas as trevas. No Livro do Êxodo, por exemplo, lemos: "Então, o Senhor disse a Moisés: "Eis que me vou aproximar de ti na obscuridade de uma nuvem"" (19, 9); e ainda: "E o povo conservou-se à distância, enquanto Moisés se aproximava da nuvem onde se encontrava Deus" (20, 21). E nos discursos do Deuteronómio, Moisés narra: "E eis que o abrasava [o monte] um fogo que subia até às alturas do céu, onde havia trevas, nuvens e escuridão" (4, 11); vós, "depois que ouvistes a voz que saía do meio das trevas, vistes o monte arder em fogo" (5, 23). Na cena da crucifixão de Jesus, as trevas envolvem a terra e são trevas de morte em que o Filho de Deus se imerge para trazer a vida, com o seu gesto de amor.
Voltando à narração de são Marcos, diante dos insultos das várias categorias de pessoas, perante a escuridão que desce sobre tudo no momento em que se encontra diante da morte, Jesus com o brado da sua oração mostra que, juntamente com o peso do sofrimento e da morte em que parece haver abandono, ausência de Deus, Ele tem a plena certeza da proximidade do Pai, que aprova este gesto supremo de amor, de dom total de Si, embora não se ouça, como noutros momentos, a voz do alto. Lendo os Evangelhos, damo-nos conta de que noutros trechos importantes da sua existência terrena Jesus tinha visto associar-se aos sinais da presença do Pai e da aprovação ao seu caminho de amor, também a voz esclarecedora de Deus. Assim, na vicissitude que se segue ao baptismo no Jordão, ao abrir-se dos céus, ouviu-se a palavra do Pai: "Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho a minha afeição" (Mc 1, 11). Depois, na transfiguração, o sinal da nuvem era acompanhado pela expressão: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!" (Mc 9, 7). Contudo, ao aproximar-se a morte do Crucificado, desce o silêncio, não se ouve voz alguma, mas o olhar de amor do Pai permanece fixo no dom de amor do Filho.
Mas que significado tem a oração de Jesus, aquele brado que Ele lança ao Pai: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?", a dúvida da sua missão, da presença do Pai? Nesta oração não há porventura precisamente a consciência de ter sido abandonado? As palavras que Jesus dirige ao Pai são o início do Salmo 22, em que o Salmista manifesta a Deus a tensão entre o sentir-se abandonado e a consciência certa da presença de Deus no meio do seu povo. O Salmista reza: "Meu Deus, grito de dia e não me respondes; de noite, e não há trégua para mim. E no entanto Tu és o Santo, Tu estás sentado no trono entre os louvores de Israel" (vv. 3-4). O Salmista fala de "grito" para expressar todo o sofrimento da sua oração diante de Deus, aparentemente ausente: no momento de angústia, a prece torna-se um grito.
E isto acontece também na nossa relação com o Senhor: perante as situações mais difíceis e dolorosas, quando parece que Deus não ouve, não devemos ter medo de confiar a Ele todo o peso que levamos no nosso coração, não devemos ter medo de gritar a Ele o nosso sofrimento, temos que estar convictos de que Deus está próximo, embora aparentemente esteja calado.
Repetindo da cruz precisamente as palavras iniciais do Salmo - "Elli, Elli, lemá sabactháni?" - "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mt 27, 46), clamando as palavras do Salmo, Jesus reza no momento da última rejeição dos homens, na hora do abandono; mas reza com o Salmo, na consciência da presença de Deus Pai também naquela hora em que sente o drama humano da morte. Mas em nós surge uma pergunta: como é possível que um Deus tão poderoso não intervenha para subtrair o seu Filho a esta prova terrível? É importante compreender que a prece de Jesus não é um grito de quem vai ao encontro da morte com o desespero, e nem sequer de quem sabe que foi abandonado. Nesse momento, Jesus faz seu todo o Salmo 22, o Salmo do povo de Israel que sofre, e deste modo assume sobre Si não só o sofrimento do seu povo, mas inclusive o de todos os homens que padecem pela opressão do mal e, ao mesmo tempo, leva tudo isto ao Coração do próprio Deus, na certeza de que o seu clamor será atendido na Ressurreição: "O grito no tormento extremo é ao mesmo tempo certeza da resposta divina, certeza da salvação - não só para o próprio Jesus, mas para "muitos"" (Jesus de Nazaré II, 239-240). Nesta oração de Jesus estão encerrados a extrema confiança e o abandono nas mãos de Deus, mesmo quando parece ausente, mesmo quando parece permanecer em silêncio, seguindo um desígnio que nos é incompreensível. No Catecismo da Igreja Católica lemos assim: "No amor redentor que constantemente O unia ao Pai, [Jesus] assumiu-nos no afastamento do nosso pecado em relação a Deus a ponto de, na cruz, poder dizer em nosso nome: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?"" (n. 603). O seu é um sofrer em comunhão connosco e por nós, que deriva do amor e já contém em si a redenção, a vitória do amor.
As pessoas presentes ao pé da cruz de Jesus não conseguem compreender e pensam que o seu grito é uma súplica dirigida a Elias. Numa cena agitada, elas procuram saciar a sede dele para lhe prolongar a vida e verificar se verdadeiramente Elias vem em seu socorro, mas um forte brado põe termo à vida terrena de Jesus e ao desejo delas. No momento extremo, Jesus deixa que o seu Coração exprima a dor mas, ao mesmo tempo, deixa sobressair o sentido da presença do Pai e o consenso ao seu desígnio de salvação da humanidade. Também nós estamos sempre e novamente diante do "hoje" do sofrimento, do silêncio de Deus - manifestamo-lo tantas vezes na nossa oração - mas encontramo-nos inclusive perante o "hoje" da Ressurreição, da resposta de Deus que assumiu sobre Si os nossos sofrimentos, para os carregar juntamente connosco e para nos incutir a esperança firme de que serão vencidos (cf. Carta enc. Spe salvi, 35-40).
Caros amigos, na oração levamos a Deus as nossas cruzes diárias, na certeza de que Ele está presente e nos ouve. O brado de Jesus recorda-nos que na oração devemos superar as barreiras do nosso "eu" e dos nossos problemas, e abrir-nos às necessidades e sofrimentos do próximo. A oração de Jesus moribundo na Cruz ensina-nos a orar com amor pelos numerosos irmãos e irmãs que sentem o peso da vida quotidiana, que vivem momentos difíceis, que estão na dor, que não recebem uma palavra de conforto; levemos tudo isto ao Coração de Deus, para que também eles possam sentir o amor de Deus que nunca nos abandona. Obrigado!

No final, o Santo Padre saudou os grupos presentes, proferindo estas palavras em português.

Saúdo os fiéis da arquidiocese de Porto Alegre e restantes peregrinos de língua portuguesa. Sede bem-vindos! Com a sua ressurreição, Cristo abriu a estrada para além da morte; temos a estrada desimpedida até ao Céu. Que nada vos impeça de viver e crescer na amizade do Pai celeste, e testemunhar a todos a sua bondade e misericórdia! Sobre vós e vossas famílias, desça a sua Bênção generosa.