quinta-feira, 29 de março de 2012

Caminho aberto rumo à liberdade

A viagem apostólica de Bento XVI ao México e a Cuba é uma etapa da evangelização começada com o concílio Vaticano II
Na manhã de sexta-feira, 23 de Março, o Santo Padre partiu para o México, primeira etapa da sua vigésima terceira viagem internacional, que o levará, nos últimos três dias desta peregrinação também a Cuba, onde se concluirá a 28 de Março. Ao chegar ao aeroporto de Fiumicino, entre as várias personalidades que ali se encontravam para o saudar, estava também o presidente do Conselho dos ministros italiano Mario Monti, o qual o acompanhou conversando cordialmente até à escada do avião.
O Papa Wojty?a abriu o caminho, ao longo do percurso que para os povos do México e de Cuba significa esperança, liberdade e paz. Mas agora é necessário segui-lo e levar muitos outros a fazer o mesmo, à luz da fé. É com este espírito que Bento XVI enfrenta a sua nova viagem internacional, no sulco de João Paulo II. Olha para o México e para Cuba, mas o seu pensamento está orientado para todo o grande continente latino-americano, explicou o próprio Papa aos jornalistas que o acompanham nesta visita pastoral. A finalidade da viagem permanece o anúncio de Cristo e do seu amor no centro da história, a fim de voltar a levar o homem para o âmago da vida. O encontro com os 72 representantes da imprensa internacional, no início da viagem, realizou-se como sempre num clima de grande cordialidade. Durante o voo rumo à cidade mexicana de León, o Papa encontrou-se com os jornalistas pontualmente às 11h00, acompanhado do director da Sala de Imprensa da Santa Sé, pe. Federico Lombardi.
As perguntas ao Sumo Pontífice focalizaram também a situação difícil do México, atormentado pela violência destruidora do narcotráfico, o papel da Igreja no continente entre contrastes sociais e debates relativos à herança da "teologia da libertação", a questão dos direitos humanos em Cuba com as consequências da precariedade duradoura dos equilíbrios internacionais em referência à ilha caribenha e os numerosos desafios que se apresentam no horizonte da Igreja latino-americana, comprometida na missão continental encetada imediatamente depois da conferência de Aparecida.

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